segunda-feira, maio 30, 2005

O Maior Campeonato do Mundo

(publicada no jornal O Dia, de Teresina, dia 1º de junho de 2005)

Sou do tempo em que se dizia que o Campeonato Brasileiro de Futebol era “o maior campeonato do mundo”. E não era mentira: trinta, quarenta times jogando entre si, divididos em chaves. Semifinal pra lá, quartas de final pra cá, final em duas, três partidas. Além de um campeonato era, também, uma aula semanal de geografia. Foi através desse “Brasileirãozão” que descobri a existência do Piauí, cujas únicas referências que tive, durante anos, foram o Flamengo e o Tiradentes, que usava uma camisa amarela que eu achava curiosa. Acompanhar o “Brasileirãozão” era ver jogos de times como Bahia, Londrina, Sport, Náutico, Desportiva, Treze e Santa Cruz, entre tantos outros, ao lado dos bambambans Cruzeiro, Atlético, Flamengo, Corinthians, Internacional, Grêmio, São Paulo. Meus times de botão tinham, além das fotos de jogadores que todo mundo tinha, outros menos cotados como Givanildo, pernambucano que chegou à seleção, Beijoca, centroavante trombador do Bahia e Sima, craque piauiense que esteve perto de conquistar o Brasil. O mesmo Sima com quem tive o prazer de jogar algumas peladas anos depois sem coragem de contar que seus toques cheios de categoria se materializavam em uma lente de relógio pintada de esmalte amarelo, ligeiramente lixada na borda para lindos gols de cobertura e passes magistrais de 40 centímetros no meu Estrelão. Meu Sima nunca foi campeão nos meus Brasileirõezões, mas fez incontáveis gols em Valdir Perez, em Raul e em Leão, e esteve na minha seleção brasileira que ganhou a Copa do Mundo do Prédio em jornada memorável, em 1976. A Copa do Brasil, hoje, tem esse ar de curiosidade e traz de volta essas lembranças. Ver Treze da Paraíba vencendo o Fluminense, Ceará jogando pelo empate para ir à final e Paulista de Jundiaí goleando o Cruzeiro me faz questionar o formato do Brasileiro atual, muito moderno e adequado às transmissões de TV, mas aparentemente inadequado ao tamanho continental do futebol brasileiro. Um campeonato onde esses clubes maravilhosos possam mostrar seus craques e suas regiões sem a maldade dos mata-matas pode ser, de repente, uma saída para o futebol brasileiro manter não só os títulos mundiais mas, também, o público nos estádios e mais craques no Brasil. Porque não pensar nisso, pelo menos?

Brasileirão: todos se ajeitando

O Campeonato Brasileiro começa a entrar em uma fase em que se pode ver um pouco melhor quem tem fôlego pra chegar. Meus favoritos? Cobrem no final: Cruzeiro, Inter, Corinthians, Santos (não necessariamente nessa ordem). Correndo por fora, Juventude e Botafogo. Não confio no Fluminense. Botafogo e Juventude correndo por fora? É. Para mim, não são favoritos. E-mails pra coluna. Sem xingar a mãe, por favor.

Copa do Brasil

Apesar das aparências, a situação do Cruzeiro pode ser melhor que a do Fluminense. É mais provável o time azul abrir dois no Paulista no Mineirão do que o tricolor abrir dois no ceará em Fortaleza. Mas vantagem, mesmo, quem tem são os dois “pequenos”. Serão bons jogos, pra ninguém dormir no sofá. E, pelo que vêm jogando, não será surpresa a final sem os dois “grandes”.

Ronaldo: descansa ou não descansa?

Se eu fosse o Parreira, Ronaldo descansava o quanto quisesse. Ele não tem de provar nada, e tem lugar garantido em qualquer Seleção Brasileira. Joga Eliminatórias e vai pra casa, e volta pra Copa.

Não aprenderam a lição ainda?

Será que vai ter de morrer mais um atleta em campo pros “administradores” dos estádios tomarem vergonha na cara?

Brasil x Paraguai

Domingo tem Brasil em campo. Vamos ficar de olho. Brasil já está na Copa, sem perigo. Mas é sempre bom ver, né?

E, pra terminar...

Alguém pode avisar ao Furacão que o Brasileiro 2005 começou?

segunda-feira, maio 23, 2005

No futebol só não existe milagre

Uma das coisas que encantam no futebol, como, na verdade, em praticamente todos os esportes, é a sua imprevisibilidade. É impossível afirmar com convicção absoluta o que vai acontecer durante a hora e meia em que se desenrola uma partida. Muitas vezes um time entra em campo com onze jogadores e mais um, que Nélson Rodrigues (de novo ele) chamava de Sobrenatural de Almeida. Ou, outras vezes, uma equipe pisa no gramado com aparentes onze mas, na verdade, um, ou dois, ou três ou mais daqueles são, apenas, espectros sem nenhum talento, que adotaram a forma do craque e vestem seus calções e chuteiras. Tudo pode acontecer. Porém, e sempre há de haver um, o futebol não vive só de imprevisibilidades. Apesar de mexer com as emoções e, assim como é difícil alguém ver os defeitos de caráter de um grande amor, tornar muito difícil para um torcedor perceber falhas e desacertos de seu time de coração, algumas lógicas tendem a prevalecer. No fim de semana ficou visível aquilo que foi dito antes do Brasileirão e repetido, mesmo com a até então surpreendente campanha de Fluminense e Botafogo: ambos têm elencos limitados e, se não estão descartados da briga pelo título, precisam evoluir com reforços e aprimoramento tático. Os resultados das primeiras rodadas talvez tenham criado uma falsa impressão positiva sobre ambos, assim como uma má impressão, ao inverso, de Corinthians e Cruzeiro, por exemplo. O Fluminense mostrou sua fragilidade ao quase perder a vaga na Copa do Brasil para o modestíssimo Treze. O Botafogo, com más atuações apesar das vitórias, apenas jogou mais mal ainda contra o Goiás. Enfim, se não há nada de sobrenatural na liderança de Santos, Fluminense e Botafogo, nada há de ilógico em verificar que o campeonato está aberto, sem favoritos e que, na verdade, ninguém é de ninguém. Em um campeonato tão longo vale, e muito, a regularidade. E, em 5 rodadas, não dá para mensurar essa regularidade. Óbvio, não vamos considerar a regularidade para baixo de Figueirense e Atlético Paranaense. Porque, se há um muito de imprevisibilidade e, ao mesmo tempo, de lógica no futebol, uma coisa parece que ainda não aconteceu em nenhum campeonato que se tenha visto: milagre.


Juventude: comendo pelas beiradas

Enquanto todas as atenções estão voltadas para os “grandes”, o time gaúcho vai, de mansinho, se colocando entre os que parecem ter boas chances. O time de Ivo Wortmann parece equilibrado e vem se firmando. Dificilmente vai conseguir manter tamanha regularidade. Mas, de qualquer forma, é bom prestar atenção na gauchada de Caxias do Sul. Tevez joga contra o BrasilO argentino Tevez está de volta à seleção argentina, e deve jogar contra o Brasil na eliminatórias da Copa. Apesar da má fase Corintiana, Tevez está voltando a jogar bem, e deve dar muito trabalho à zaga do Brasil.


O Vasco, finalmente, venceu uma

Alex Dias finalmente jogou alguma bola e o Vasco conseguiu sua primeira vitória dentro de campo. Parece até que o pessoal leu o comentário da semana
passada.


Flamengo volta ao normal

Como nos últimos anos: Flamengo perde para o São Caetano e está bem perto da zona de rebaixamento. De novo?


Copa do Brasil

Cruzeiro x Paulista, Fluminense x Ceará. A Copa do Brasil tem lá o seu charme. Semana que vem ela é o assunto. A não ser que aconteça algo de extraordinário até lá.


Rubinho ficou irritado com Shumacher?


Agora? Quase 10 anos depois? Ô, saudades do Senna...

segunda-feira, maio 16, 2005

A Ronaldo o que é de Ronaldo

Há que se ter muito cuidado com arroubos nacionalistas e entusiasmos patrióticos, comuns em nós, brasileiros, em qualquer situação e, especificamente, quando o assunto é futebol. O fato de Ronaldinho Gaúcho ter sido eleito o melhor jogador do mundo e se sagrado campeão espanhol pelo Barcelona não o torna senhor de todos os campos, nem o mestre supremo dos desígnios da bola. É verdade que Ronaldinho Gaúcho está uma centena de dribles à frente de 99% dos chutadores de bola que existem mundo afora. É verdade que, de seus pés, nascem pequenas obras de arte a cada jogo, e que suas pernas escrevem com tinta indelével seu nome no livro dos excepcionais do futebol. Mas há de se convir: Ronaldinho Gaúcho precisa um pouco mais para adentrar, coberto de ouro, o panteão dos semideuses, e se sentar à direita do trono do Senhor, Édson Pelé. Em meio à euforia dos que já sonham peregrinar à Espanha para beijar os pés de Ronaldinho, é bom rever a entrevista dada para o Fantástico e olhar um pouco mais atentamente para os olhos do nosso menino dentuço. Há, dentro deles, uma leve sombra, uma pequena nuvem, que parece denunciar um certo deslumbramento, um certo ar que, nos campos de várzea, se chama máscara. A mim incomodou, por exemplo, o símbolo atual da alegria e malícia do futebol brasileiro usando camisetas e agasalhos onde se lia: Jordan, 23. Uma tentativa de se vender como Michael Jordan do futebol ou descuido de menino distraído? Não, nenhum nacionalismo barato, por favor. Apenas, tentando ler o subliminar nas entrelinhas do midiático. Até porque pode, e deve ser, apenas, implicância, mesmo. Ronaldinho pareceu alegre, óbvio, com a alegria dos vencedores, em nítido contraste com o outro Ronaldo, no mesmo programa, com ar de coqueiro depois de vendaval. E esse contraste serve como recado, aos dois Ronaldos e a nós: o mundo da bola gira na mesma velocidade da vida. E, enquanto há um dia ensolarado em um de seus lados, no outro há uma noite que pode ser fria e sem lua. Parabéns ao menino gaúcho que sonhou em ser rei. Que aproveite seu momento, mas não esqueça: 2006 está aí. E a glória é efêmera como um bolo de chantilly.

Santos: só um tropeção

Ninguém esperava que o Flamengo ganhasse do Santos de Robinho. Mas, para dar uma emoçãozinha no campeonato, o time carioca desbancou os santistas da liderança. Sorte do Santos que tropeçou logo no começo: deve servir para dar mais seriedade ao time. E, ao Flamengo, uma esperança de ser, pelo menos, um figurante digno.

Corinthians vestido de noiva

O Corinthians mostra que não está morto. Fantasiado de Santos ganhou do sofrível Atlético-PR. E promete reforços, na onda do tutu de Kia. Vem aí mais um argentino, o Mascherano, e andam falando em Vagner Love. Precisa de um goleiro, pode ter certeza. Tiago parece promissor mas não está pronto, ainda, para agüentar a pressão Fiel.

O Rio de Janeiro continua indo

Não é nada não é nada, já são quatro rodadas com Fluminense e Botafogo na ponta. Tem quem aposte que os dois vão dar uma de Barrichello e quebrar no meio da corrida. Quer saber? Eu nem digo é mais nada...

E o Vasco, hein?

Alguém pode, por favor, avisar ao Vasco que os quatro últimos colocados vão para a segundona quando acabar o campeonato?

Mundial de Futebol de Praia

Brasil em terceiro. Eu disse: malabarismo demais. França campeã e Portugal, vice, não são melhores: apenas, foram mais sérios.

Cheiro de gol

Fred, do Cruzeiro, parece ter cheiro de gol. Olho nele.

segunda-feira, maio 09, 2005

A Era Passarella é Um Drama Shakespeareano

Dependendo do ponto de vista, o futebol pode ser de uma obviedade extrema ou de uma, como diria Nélson Rodrigues, complexidade shakespeareana. Para os arautos do obtuso, futebol é onze contra onze chutando uma esfera, com o objetivo de fazê-la passar por entre três paus, e cada vez que se consegue isso está feito um gol, e ganha uma partida quem fizer mais gols, e ganha um campeonato quem ganhar mais partidas. Ponto. Mas basta assistir com olhos de sonhador a um jogo de futebol, seja uma pelada de bairro ou uma final de Copa do Mundo, para ver que Nélson Rodrigues, de novo, marcou um gol de placa. Imagine, então, assistindo ao último Corinthians e São Paulo. A ira fantasiada de preto e branco, a alegria tremulando ao vento em faixas tricolores, a glória calçando luvas e subvertendo a ordem ao marcar um gol, a ganância deixando o estádio antes do fim do jogo escoltada por seguranças, o fracasso dando entrevistas abraçado à soberba e inexplicando o explicável, a dor enfrentando cassetetes: tudo, tudo estava dentro do Pacaembu, um estádio como todos os outros que, a cada jogo, se transforma em palco por onde desfilam as emoções humanas. Depois daquele jogo, impossível acreditar que Daniel Passarella vá mais longe no descomando do Corinthians. O Timão já vive a “já era” Passarella. Não dá para prever ainda se Passarella irá levar embaixo do braço, junto aos seus discos de tango, o fraquíssimo Sebá, zagueiro de terceira categoria. Talvez até Tevez, que, ele sim, tinha tudo para ser um ídolo inesquecível, se vá também. Mas Passarella irá. Está escrito nas estrelas. Pode ser antes ou depois da publicação desta coluna, já que o futebol tem razões que a própria razão desconhece. Mas coração de torcedor não se engana, e o coração dos corintianos já bate no ritmo do sofrimento, e o remédio para sofrimento de corintiano, hoje, é sangue de técnico argentino. E, afinal, todo bom drama shakespeareano termina com sangue. Mas, por favor, corintianos, que isso se mantenha em sentido figurado. Vocês são gaviões, mas não animais. De obtusidades o banco do Corinthians já está cheio.

Santos, Fluminense e Botafogo 100%

Todo mundo sabe o risco que é contar com o ovo antes que a galinha se disponha a evacuar os ovos. Mas, com três vitórias, já dá pra começar a acreditar que entre esses aí de cima estão, se não tiver nenhum cavalo paraguaio entre eles, pelo menos dois candidatos ao título. Mais do que os resultados, a forma como vêm jogando já os credencia. Mas, e sempre tem um mas, faltam 39 rodadas.

Ponte Preta, Coritiba, Goiás, Juventude e São Caetano

Convêm ficar de olho nesses aí, e mais na Ponte Preta, que é a quarta colocada. Pode surgir alguma surpresa. A Ponte vem invicta em três rodadas, o que não é pouco para quem todos julgavam fora da briga. Os outros, nada de impressionante. De qualquer forma, estão por ali.

São Paulo, Atlético MG, Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo e Vasco

Se dependesse de nomes, estavam entre os primeiros da tabela. Se depender de time, uma remota possibilidade para o São Paulo. Se depender de milagre, aí, meu filho, tudo pode.

Brasiliense, Internacional, Paraná e Fortaleza

Com a bolinha que jogou contra o Flamengo, o Internacional mostra que de candidato a título ele não tem nada. Mas, como sempre digo, faltam 39 rodadas. O resto? Bem, deve ficar por ali, com um ou outro brigando para não cair.

Figueirense, Corinthians, Atlético PR e Paysandu

Se o Corinthians ressurgir das cinzas, pode subir bem. O resto, se conseguir uns pontinhos e conseguir não cair, tá bom demais. Fracos, fraquinhos, fraquíssimos.

Copa do Mundo de Futebol de Praia

Não me crucifiquem, mas acho enjoado. Acho malabarismo demais pra pouca emoção. Mas pode ser que eu não entenda desse treco. Brasil só perde para a soberba. E olhe lá.

segunda-feira, maio 02, 2005

O País dos Desbocados

O Dicionário do Palavrão e Termos Afins, de Mário Souto Maior, lista mais de três mil palavrões em língua portuguesa. Segundo o autor, na França são cerca de nove mil e em alemão quase dez mil. Na verdade, em todas as línguas eles existem aos milhares. Há quem considere que o palavrão auxilia no alívio das tensões e previne o infarto do miocárdio. Cacilda Becker, uma das grandes damas do teatro, dizia: "Quando o palavrão vem dentro do espetáculo e atende às necessidades de esclarecimento do público, faz parte da obra de arte”. Jorge Amado é um dos que mais usa o palavrão em sua obra, e dizem que os motoristas de táxi são os que mais os utilizam. Porém, e sempre há um porém, o palavrão pode ser considerado contravenção. Dito em local público, pode ser enquadrado no Código Penal. Claro, um exagero. Sim, mas e daí? Daí que é impressionante como, no Brasil, estão umbilicalmente ligados o palavrão e o esporte. Não há um só jogo, de futebol, de basquete, de vôlei, em que não se veja, clara e limpidamente, os jogadores se xingando, xingando a digníssima genitora do juiz, a torcida e sabe lá mais quem. No último domingo, o excelente Nalbert, em sua, teoricamente, última partida no vôlei, inaugurou um novo tipo de agradecimento: ajoelhado, uniu as mãos em direção ao teto do ginásio, ou melhor, aos céus, e soltou: “Pqp, meu Deus, obrigado”. Não podemos esquecer de Dunga, imortalizado ao levantar a Copa de 94 enquanto desferia uma saraivada de impropérios a não sei quem. É curioso perceber que hoje, se não se diz mais palavrões do que antes nas quadras e campos, as câmeras os trazem, queiramos ou não, para dentro de casa. Se não há por que, numa atitude puritanista, hipócrita e inócua, condenar o palavrão visto que todo mundo, se não o diz, ao menos o pensa, não há porque deixar de refletir sobre esse costume. Atletas são exemplos e têm uma enorme responsabilidade como ídolos. Não dá mesmo para tentar passar alguns bons exemplos em lugar dos palavrões? Porque, depois, o presidente manda a gente levantar o traseiro e a gente fica achando falta de educação.

Botafogo, já candidato?

A maior surpresa até agora, no Brasileirão, é o Botafogo. De carta previamente fora do baralho, já há quem o coloque como favorito. Duas rodadas, duas vitórias incontestáveis, uma delas contra o poderoso Kiarinthians. Cedo? Pode ser. Mas é bom a concorrência ficar de olho. O time vem jogando bem e acumulando pontos importantes. Se segurar a onda, vira candidato.


Dinheiro na mão é vendaval

Com toda a grana da MSI, o Corinthians não decola. Claro que o full-contact de Tevez e Marquinhos criou clima ruim, mas isso não é desculpa. Um ponto em duas partidas é resultado horroroso para qualquer time, ainda mais com os líderes abrindo 5 de vantagem. De novo, o que todo mundo já sabe: futebol se ganha dentro do campo. O resto é especulação.

Cadê a torcida?

Deve haver um outro jeito melhor de punir um time do que fechar os portões de um estádio. Futebol só existe com gente gritando na arquibancada. Uma punição dessas pune não só um, mas os dois times. Ô, povinho, viu?

Santos ainda o melhor

O Santos parece ser o único que ainda é realmente favorito, ate porque vem jogando bem e fazendo jus às expectativas. Fluminense e Botafogo vão indo bem, Cruzeiro e Atlético-MG ainda precisam fazer mais. Internacional, São Paulo, Corinthians têm de reagir se sonham com algo. O resto, até agora, não mostra ter força. Faltam 40 rodadas.

Ferrari em campanha pela segurança

Rubens Barrichelo e Michael Schumacher participam, dia 5, de uma campanha pela segurança no Trânsito, na Espanha. “Pense antes de dirigir” é o tema. Bacana. Provavelmente, vai mostrar Rubinho andando devagar.

Guga: 110º lugar no ranking

Guga perdeu para Tim Henman na estréia, no Masters de Roma. O brasileiro ainda luta para voltar a ser o nosso velho Guga. Mas, pelo visto, está difícil. Se é que tem jeito.