segunda-feira, abril 04, 2005

São Paulo Campeão

Com duas rodadas de antecipação, tá lá o São Paulo levantando a Taça do Paulista. Merecida pela campanha regularíssima, apesar do piripaque inexplicável contra a Portuguesa. Sem estrelas quase galácticas como Robinho, sem astros internacionais como Tevez e Passarella do “Timón” e tendo como craque Grafitte, uma mistura de Serginho Chulapa com um comprimido de Valium, fez o que tinha de fazer. Jogou pro gasto, com um futebol mediano, um técnico linha-dura no banco, fazendo menos marketing e sem invenção. Deu certo.


Cruzeiro na final, Galo em caldo de pinto

Humilhante a situação, também, do Atlético, em Minas. Acaba o campeonato em quarto lugar, atrás de Cruzeiro e Ipatinga, que fazem a final, e do modesto URT, da pequena cidade de Patos de Minas. A torcida azul, agora, está pronta para comemorar o tri.
O Cruzeiro também é um praticamente um time de segunda classe hoje, bem distante do brilhante campeão brasileiro de 2003. Mas dificilmente perde para o Ipatinga. Não deve haver surpresas mas, em todo caso...

A monotonia agora é azul


Fizeram, fizeram, fizeram e conseguiram fazer o Schumacher não ganhar três corridas consecutivas. Se a intenção era acabar com a monotonia na Fórmula-1, ainda não conseguiram. Apesar do Galvão Bueno tentar nos convencer, até agora a única mudança foi na cor da monotonia: há três corridas só dá Renault. Corridas chatas, chatas. A Ferrari, literalmente, corre atrás, para tentar voltar a ser Ferrari e deixar de ser Minardi. Ainda dá tempo. Mas vem cá: alguém pode me dizer o que diabos tem a ver corrida de Fórmula-1 em Bahrein, no meio do deserto? Vá entender. A próxima é em Ímola, e o Rubinho comemora 200 Grandes Prêmios. Saudades do Senna.

Espanha: Barcelona soluça

Ainda são nove pontos de diferença. Mas, se continuar assim, o Barcelona pode ser atropelado no final. Um empate arrancado na marra em cima do Bétis, em casa, mostra que nem tudo é como poderia ser para o time do Ronaldo cabeludo. Tem jogo pela frente e, apesar da visível gravidez do outro Ronaldo, o careca, os mascarados, digo, galácticos de Vanderlei Luxemburgo podem, ainda, aprontar alguma. Melhor para o futebol, se assim for.

João Paulo II, o Goleiro de Deus

Além de tudo o que fez na vida, Karol Wojtyla gostava de praticar esportes. E, entre eles, o futebol. Na sua (dele) Polônia, chegou a bater uma bola. Gostava de ser goleiro. Parece que, desde jovem, acreditava no sofrimento como expiação do pecado. A benção, João de Deus.

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